A SpaceX, empresa de foguetes, realizou o sétimo lançamento da Starship, a maior nave espacial do mundo, na quinta-feira (17), com uma missão inédita de levar 10 réplicas dos satélites Starlink. A nave, que não é tripulada, passou por várias modificações para melhorar seu desempenho, incluindo ajustes no sistema de propulsão e melhorias nos sensores e câmeras, oferecendo mais de 30 ângulos durante o voo. A missão também marca o primeiro exercício da Starship voltado para a implantação de satélites, um passo importante para a empresa, que já realiza lançamentos comerciais de satélites com outras naves.
Os lançamentos anteriores da Starship enfrentaram uma série de desafios. O primeiro voo, em abril de 2023, terminou em explosão devido a falhas nos motores. O segundo voo, em novembro de 2023, também resultou em falhas, mas após uma investigação da FAA, a SpaceX fez 17 correções na nave. O terceiro voo, em março de 2024, foi parcialmente bem-sucedido, durando 50 minutos antes de a nave ser destruída, mas ainda considerado um progresso. O quarto voo, em junho de 2024, foi o primeiro a ser bem-sucedido, com o pouso tanto da nave quanto do propulsor.
O mais recente lançamento, ocorrido em novembro de 2024, foi marcante pelo não retorno do foguete Super Heavy à plataforma de lançamento, um feito já realizado em outubro. No entanto, a nave Starship cumpriu sua missão, pousando no Oceano Índico. O lançamento foi acompanhado por figuras políticas e empresariais, incluindo o presidente eleito dos EUA. A Starship, projetada para transportar até 100 pessoas, tem um papel central nos planos da SpaceX para futuras missões, incluindo transporte de carga para a NASA e, eventualmente, viagens a Marte.