Cerca de 300 soldados norte-coreanos perderam a vida e aproximadamente 2.700 ficaram feridos na guerra em curso entre Rússia e Ucrânia, de acordo com informações divulgadas por um parlamentar sul-coreano. Essas estimativas são baseadas em dados obtidos pela agência de inteligência de Seul. A Coreia do Norte, que tem enviado tropas para apoiar as forças russas, não reconhece oficialmente a presença de seus soldados no conflito. As relações entre Pyongyang e Moscou, que se intensificaram desde o início da guerra, incluem um tratado de defesa mútua firmado no final de 2024.
Em um contexto tenso, o presidente ucraniano confirmou a captura de dois soldados norte-coreanos em território ucraniano, em uma operação na região de Kursk. Embora os detalhes sobre o envolvimento do exército norte-coreano ainda sejam imprecisos, a presença de suas forças na guerra representa uma escalada significativa. No entanto, nem a Rússia nem a Coreia do Norte fizeram declarações oficiais sobre o envio de tropas para combater a Ucrânia. As notas encontradas nos corpos dos soldados mortos sugerem que alguns foram forçados a cometer suicídio em combate.
A guerra, que já dura quase três anos, entra em uma nova fase crítica, com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, previsto para a próxima semana. Trump expressou sua intenção de resolver o conflito rapidamente e mencionou a possibilidade de um novo diálogo com o líder russo, Vladimir Putin, para buscar uma solução para o impasse. Esse desenvolvimento marca um novo capítulo na dinâmica internacional envolvendo a Rússia, a Ucrânia e os aliados de ambas as partes.