O diretor do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-Taxistas do Estado de São Paulo (Sindimotosp), Gerson Silva Cunha, manifestou-se contra a oferta do serviço de moto-táxi por meio de aplicativos na capital paulista. Em uma declaração feita na última sexta-feira, Cunha ressaltou que a implementação desse tipo de transporte geraria graves consequências, como uma “carnificina”, dada a disputa acirrada que se originou entre os envolvidos.
A situação gerou um conflito judicial entre a Prefeitura de São Paulo, que proibiu a operação do serviço, e as empresas responsáveis pelos aplicativos, como 99 e Uber, que defendem a legalidade da atividade com base em legislações federais. A divergência entre as autoridades municipais e as plataformas de transporte tem sido uma questão controversa e polêmica no cenário atual da mobilidade urbana.
A discussão sobre o serviço de moto-táxi por aplicativos se insere em um contexto mais amplo de regulamentação de transportes alternativos em diversas cidades brasileiras. A medida, por um lado, é vista como uma forma de ampliar opções de mobilidade, mas, por outro, gera preocupações relacionadas à segurança e à regulamentação do setor. O desfecho do processo judicial deve determinar o futuro desse modelo de transporte na capital paulista.