A atividade de serviços na China registrou um crescimento significativo em dezembro, avançando para o nível mais alto em sete meses, impulsionada pelo aumento da demanda interna. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços do Caixin/S&P Global subiu de 51,5 em novembro para 52,2, indicando expansão no setor. No entanto, a pesquisa também revelou uma desaceleração nas exportações de serviços, com a queda no número de novos pedidos provenientes do exterior, refletindo os desafios enfrentados pela economia chinesa em meio a crescentes tensões comerciais.
A recuperação da atividade não manufatureira também foi observada no PMI oficial da China, que passou de 50,0 para 52,2, confirmando uma tendência positiva no final de 2024. No entanto, a economia chinesa continua lidando com desafios estruturais, como a fraqueza do consumo interno, problemas no setor imobiliário e o impacto da desaceleração global. Para tentar estimular a recuperação, o governo chinês tem implementado uma série de políticas fiscais e monetárias, com foco em incentivar a demanda interna e mitigar as consequências da desaceleração nas exportações.
Apesar da melhora nos indicadores de atividade, as empresas continuam preocupadas com a competitividade e os impactos das tensões comerciais internacionais, especialmente com os Estados Unidos. A confiança empresarial no país caiu para o segundo nível mais baixo desde 2020, refletindo a incerteza diante de possíveis novas tarifas e barreiras comerciais. O PMI Composto, que reúne os setores de manufatura e serviços, apresentou uma leve queda, de 52,3 para 51,4, indicando uma desaceleração no ritmo de crescimento geral da economia.