Três servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins foram afastados preventivamente de suas funções em decorrência das investigações sobre o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e do Maranhão. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, abrange os cargos de coordenador de engenharia, chefe de serviço de manutenção e chefe da Unidade Local de Araguaína. O afastamento tem duração inicial de 60 dias, com possibilidade de prorrogação, sem prejuízo da remuneração dos envolvidos.
O colapso da ponte ocorreu em 22 de dezembro de 2024, quando a estrutura cedeu, resultando na queda de dez veículos no rio Tocantins, com 14 vítimas fatais e três desaparecidos. O DNIT ainda investiga as causas do acidente, e a Polícia Federal também abriu uma apuração sobre a responsabilidade pelo incidente. Em meio à tragédia, o superintendente do DNIT no Tocantins, responsável pela assinatura de contratos de emergência, também foi afastado das suas funções. A medida visa garantir a transparência e a continuidade das investigações.
Como parte das ações emergenciais, uma empresa foi contratada para realizar o transporte de passageiros e veículos enquanto alternativas de travessia são construídas na região. A falta de uma ponte funcional afetou severamente a mobilidade local, e a população tem lidado com as dificuldades geradas pela interrupção do tráfego entre os dois estados. O incidente continua a ser monitorado pelas autoridades, enquanto as medidas administrativas buscam esclarecer a causa do colapso e evitar novos acidentes.