Camila Florindo D’Ávila, de 23 anos, foi sequestrada no dia 8 de outubro de 2024 em Araquari, Santa Catarina, por homens encapuzados que buscavam capturar o companheiro dela, um homem investigado por envolvimento com uma organização criminosa. A jovem foi levada durante o sequestro e, apesar de ser mantida viva por alguns dias, foi encontrada morta em uma fazenda de eucaliptos em Ibaiti, no Paraná, em 14 de outubro. A Polícia Civil investiga o caso, e a hipótese é de que Camila tenha sido assassinada para evitar que ela denunciasse os envolvidos no crime.
A dinâmica do crime envolveu um sequestro planejado, mas que teve um desfecho trágico quando o alvo, o namorado da vítima, conseguiu escapar antes de ser capturado. No entanto, Camila acabou sendo levada pelos criminosos para impedir que ela fosse uma testemunha do ocorrido. Durante a investigação, a polícia descobriu que, em Curitiba, um dos sequestradores foi morto por membros de uma facção criminosa rival. Além disso, o namorado da vítima continua foragido, e quatro suspeitos foram presos em diferentes cidades, incluindo Curitiba, Foz do Iguaçu e São Francisco do Sul.
O caso está sendo tratado como um sequestro seguido de homicídio qualificado. As autoridades indicaram que os envolvidos responderão por crimes como roubo majorado, sequestro, homicídio e organização criminosa. Camila, mãe de uma criança de 6 anos, não tinha envolvimento com o tráfico de drogas, e o sequestro parece ter sido uma trágica coincidência, ocorrendo “no lugar errado e na hora errada”, como descreveu o delegado responsável pela investigação.