Em uma decisão histórica, o ex-presidente dos Estados Unidos foi condenado por comprar o silêncio de uma ex-atriz, com a sentença sendo simbólica, sem implicar prisão ou multa. Embora o julgamento tenha sido considerado uma marca importante, ele não afetará o cargo político de Trump, que tomará posse novamente em 20 de janeiro. O processo envolveu o pagamento de uma quantia considerável para encobrir um suposto caso extraconjugal, sendo qualificado como falsificação de documentos durante as eleições de 2016. Trump também criticou o processo judicial, considerando-o parte de uma tentativa de prejudicar sua imagem.
Apesar da condenação, a defesa de Trump argumentou que a imunidade presidencial, que lhe garante proteção durante seu mandato, deveria ser estendida ao período eleitoral, visando preservar a integridade do cargo. A Suprema Corte, no entanto, rejeitou um recurso que visava suspender a sentença, o que causou um revés significativo à estratégia legal do ex-presidente. A situação gerou controvérsias, especialmente após a revelação de uma conversa entre Trump e um dos juízes da Suprema Corte, gerando especulações sobre possíveis influências indevidas.
O julgamento é o primeiro de quatro processos em que Trump é envolvido e o único que o levou ao banco dos réus até o momento. As demais acusações ainda seguem em andamento, sendo suspensas após sua reeleição. O caso da compra de silêncio permanece como um marco importante na história política do país, refletindo um momento de tensão no cenário jurídico e político.