Entre os dias 26 e 30 de janeiro, a cúpula e o Anexo 1 do Senado Federal estão iluminados com a cor roxa, em apoio à campanha Janeiro Roxo, que visa alertar e conscientizar a população sobre a hanseníase. A iniciativa, solicitada pelo senador Fabiano Contarato, destaca a importância do diagnóstico precoce e da redução do estigma associado à doença. Apesar de tratável e curável, a hanseníase ainda é um grande desafio de saúde pública no Brasil, que ocupa o segundo lugar mundial em número de casos diagnosticados, com uma taxa de 10,68 por 10 mil habitantes.
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada por uma bactéria e, embora seja de fácil tratamento, apresenta complicações devido à subnotificação de casos e ao preconceito enraizado na sociedade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hansenologia, o número de diagnósticos pode ser até cinco vezes maior do que os dados oficiais. Contudo, pacientes em tratamento regular não transmitem mais a doença, podendo levar uma vida normal. O tratamento é feito com medicamentos orais e dura entre seis meses e um ano.
O último domingo de janeiro é dedicado ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, data estabelecida no Brasil pela Lei nº 12.135, de 2009. A campanha “Todos contra a hanseníase” reforça que, com diagnóstico precoce e o devido tratamento, é possível evitar sequelas e garantir a qualidade de vida dos pacientes. A conscientização e a diminuição do estigma são fundamentais para enfrentar a doença, que continua sendo uma preocupação para a saúde pública mundial.