Os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) formalizaram suas candidaturas à presidência do Senado nesta segunda-feira (27), visando o biênio 2025-2026. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) já havia anunciado sua candidatura, e a eleição para escolher o sucessor de Rodrigo Pacheco ocorrerá neste sábado (1º). Girão, ao protocolar sua candidatura, destacou a importância do Senado para a democracia e a república, afirmando que sua candidatura reflete uma postura coerente com suas crenças. Por sua vez, Pontes, que já havia formalizado sua candidatura em outubro, afirmou que sua decisão foi pessoal e não partidária, ressaltando a necessidade de restabelecer a credibilidade da Casa.
Além de Girão, Pontes e do Val, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) também se colocou como pré-candidato, embora ainda não tenha oficializado sua candidatura. Alcolumbre conta com o apoio de diversos partidos, como PT, PL, MDB e PSD, que são predominantes no Senado. A eleição para a presidência do Senado exige maioria absoluta dos senadores presentes, com votação secreta e cédulas de papel. O cargo de presidente do Senado é limitado a dois anos, sem possibilidade de reeleição na mesma legislatura.
O presidente do Senado desempenha um papel fundamental, convocando e presidindo as sessões da Casa, além de definir a Ordem do Dia e tomar decisões sobre questões regimentais. Ele também é responsável por vetar proposições contrárias à Constituição, às leis ou ao regimento. Em votações abertas, o presidente tem apenas voto de desempate, mas em votações secretas pode votar como qualquer outro senador. A função de presidente do Senado é essencial para o funcionamento da Casa e a organização das suas atividades legislativas.