O senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o senador Marcos Pontes (PL-SP) protocolaram suas candidaturas à presidência do Senado para o biênio 2025-2026, com a eleição marcada para o próximo sábado (1º). Girão, após registrar sua candidatura, destacou a importância institucional do Senado e afirmou que sua candidatura reflete sua coerência com causas que acredita serem fundamentais para a democracia e para um novo momento da Casa. Já Pontes, que havia anunciado sua candidatura em outubro, enfatizou a necessidade de reconquistar a credibilidade do Senado e afirmou que sua decisão foi pessoal, e não partidária.
Além de Girão e Pontes, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) também é candidato oficial à presidência. O senador Davi Alcolumbre (União-AP) se declarou pré-candidato, mas ainda não oficializou sua candidatura, que conta com apoio de várias legendas, incluindo PT, PL, MDB e PSD, que têm as maiores bancadas no Senado. O cargo de presidente do Senado é crucial para a definição das pautas da Casa e tem um mandato de dois anos, com proibição de recondução no mesmo período legislativo.
O presidente do Senado tem várias funções importantes, como presidir as sessões e as reuniões conjuntas do Congresso Nacional, além de definir a ordem do dia e garantir a execução das normas regimentais. Também é sua responsabilidade decidir questões de ordem e impugnar proposições que contrariam a Constituição. A eleição é secreta e exige a presença da maioria absoluta dos senadores, e o vencedor será aquele que obter a maior quantidade de votos.