O senador Eduardo Girão (Novo-CE) se apresenta como candidato à presidência do Senado, fazendo uma forte oposição a Davi Alcolumbre, atual apoiado por Rodrigo Pacheco. Girão defende sua candidatura como uma oportunidade de renovação e criticou a gestão de Alcolumbre, apontando que ele não atendeu às expectativas de mudança quando assumiu a presidência da Casa em 2019. O senador afirmou que Alcolumbre traiu o compromisso com o voto aberto, que foi uma estratégia utilizada para derrotar o antigo presidente Renan Calheiros.
Girão também fez duras críticas à gestão de Pacheco, classificando-a como uma “tragédia” e ressaltando que o Senado precisa de independência para promover um reequilíbrio entre os poderes, em especial no que se refere ao Poder Judiciário. Ele ainda destacou a importância de um movimento popular para apoiar o voto aberto, que considera essencial para dar transparência ao processo eleitoral. Além disso, elogiou a postura do senador Marcos Pontes (PL-SP), que, segundo Girão, tem mostrado coragem ao se rebelar dentro do próprio partido.
Se eleito, Girão afirmou que sua presidência será marcada pela austeridade e pelo corte de privilégios. Ele destacou que pretende diminuir os custos com mordomias no Senado e propôs a redução de R$ 7 bilhões no orçamento da Casa. O senador também se comprometeu a tornar o processo legislativo mais eficiente, possibilitando que cada senador tenha a oportunidade de apresentar projetos de lei no plenário. Além disso, mencionou a anistia aos presos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, enfatizando a necessidade de promover a pacificação no país.