O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta terça-feira, 14, que o texto sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a renegociação das dívidas dos Estados com a União preserva os principais pontos da proposta. Pacheco elogiou a decisão, destacando a importância da redução dos juros da dívida, o alongamento do prazo de pagamento para até 30 anos e a possibilidade de negociação de ativos para quitar as dívidas, como medidas que facilitam a regularização financeira dos Estados.
O projeto de renegociação foi apresentado por Pacheco, com o objetivo de buscar uma solução para a situação de Minas Gerais, um dos Estados mais endividados do Brasil. Para o senador, a proposta é um marco significativo para resolver a questão das dívidas estaduais, que considera o maior problema federativo do país, ao oferecer um caminho viável para o pagamento das dívidas sem prejudicar os servidores públicos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com Pacheco no dia 13 de janeiro para discutir os vetos que seriam aplicados ao projeto. O presidente do Senado manifestou apoio aos vetos, entendendo que os eixos principais do programa, como a redução de juros, o alongamento do prazo de pagamento e a possibilidade de entrega de ativos, foram preservados, garantindo a efetividade da medida para os Estados.