O Senado dos Estados Unidos aprovou a nomeação de Pete Hegseth para o cargo de secretário de Defesa, com uma votação apertada de 51 a 50. A confirmação foi marcada por um empate, sendo resolvido pela vice-presidente J. D. Vance. Hegseth, ex-militar e apresentador de televisão, enfrentou críticas relacionadas à sua falta de experiência administrativa e a alegações de abuso. Apesar dessas controvérsias, a maioria dos senadores republicanos apoiou sua nomeação, com destaque para a oposição das senadoras Susan Collins e Lisa Murkowski, que votaram contra.
Durante as audiências de confirmação, Hegseth se posicionou favoravelmente à participação de mulheres em funções de combate, desde que os padrões de desempenho fossem mantidos. Além disso, enfatizou sua intenção de revitalizar a cultura militar no Pentágono e sugeriu possíveis mudanças na liderança dos generais de alto escalão, alinhando-se com as diretrizes estabelecidas pela administração anterior. Sua postura e planos para a Defesa foram objeto de questionamentos por parte dos senadores democratas, que expressaram preocupações sobre sua capacidade de lidar com os desafios globais.
A nomeação de Hegseth reflete a polarização política nos Estados Unidos, com divisões significativas entre os partidos em relação à política de defesa do país. A expectativa é que sua gestão tenha um impacto direto nas decisões estratégicas e nas abordagens de segurança nos próximos anos, seguindo a linha de políticas de figuras influentes do campo republicano. A confirmação foi uma vitória importante para o Partido Republicano, mas também evidenciou as tensões internas e os desafios que Hegseth terá pela frente em sua nova função.