O Senado dos Estados Unidos aprovou recentemente dois novos membros para o gabinete do presidente Donald Trump: Pete Hegseth como secretário de Defesa e Kristi Noem como secretária de Segurança Nacional. Hegseth, veterano de guerra, assumiu o cargo com a intenção de restaurar o espírito guerreiro no exército, destacando seu compromisso em prevenir conflitos, mas com a disposição de atuar de forma decisiva caso uma guerra seja necessária. Já Noem, ex-governadora da Dakota do Sul, foi confirmada com a missão de gerenciar a segurança na fronteira e lidar com as questões migratórias, defendendo a deportação de criminosos e tratando a situação na fronteira como uma “zona de guerra”.
A confirmação de Hegseth gerou controvérsias no processo, já que sua nomeação teve a menor margem de aprovação desde a criação do cargo de secretário de Defesa, em 1947. Durante as discussões no Senado, surgiram acusações sobre seu comportamento pessoal, como alegações de alcoolismo e conduta imprópria com o orçamento de ONGs. Apesar disso, o voto decisivo do vice-presidente J.D. Vance assegurou sua nomeação, o que lhe conferiu a responsabilidade de comandar 1,3 milhão de militares e um orçamento de U$S 850 bilhões.
Em paralelo, o governo Trump continua com suas políticas de segurança rigorosa, com a confirmação de Noem e o envio de apoio militar a Israel. O presidente, em um evento em Las Vegas, mencionou as nomeações de Hegseth e Noem, destacando sua confiança nas capacidades de ambos para implementar as estratégias de segurança nacional e defesa. Enquanto isso, a Casa Branca também determinou o envio de armamentos ao país, revogando uma decisão anterior do governo Biden.