O Senado do Chile aprovou, na madrugada de terça-feira, 28, o projeto de reforma da Previdência, que segue agora para a Câmara dos Deputados. A proposta recebeu 40 votos a favor e sete contra. Para ser aprovada de forma final, ela necessita de ao menos 73 votos positivos na Câmara. A reforma propõe uma série de medidas, incluindo aumento da contribuição patronal, aprimoramento da Pensão Garantida Universal (PGU) e a criação de um fundo geracional e de um seguro social com cobertura para invalidez, sobrevivência e expectativa de vida.
Entre os principais aspectos da reforma, destaca-se a introdução de uma contribuição com rentabilidade protegida, que visa garantir maior segurança nos recursos acumulados pelos trabalhadores ao longo de sua vida laboral. O Senado também destaca que o projeto tem como objetivo estabelecer um Sistema Misto de Previdência, integrando elementos tanto públicos quanto privados, e introduzindo novas regulagens para melhorar as aposentadorias no país.
Com a aprovação pelo Senado, a reforma agora aguarda a análise na Câmara dos Deputados, onde será necessária uma votação favorável para que as mudanças se tornem lei. O governo chileno vê a proposta como uma oportunidade de modernizar o sistema previdenciário, oferecendo maior proteção aos trabalhadores e buscando um modelo que combine aspectos do sistema público e privado.