Em uma votação apertada no Senado dos Estados Unidos, Pete Hegseth foi confirmado como secretário de Defesa, após semanas de incertezas sobre seu apoio devido a alegações de má conduta e questões relacionadas à sua experiência. A confirmação foi garantida com o voto de desempate do vice-presidente, após um empate de 50-50 na votação, refletindo a divisão dentro do próprio partido republicano. O apoio de Hegseth por parte do presidente Donald Trump e o respaldo de outros membros do Senado, incluindo um voto decisivo de Vance, foram destacados como fundamentais para a aprovação.
A nomeação de Hegseth gerou controvérsias, especialmente após acusações de comportamento inadequado, incluindo alegações de agressão e abuso, que foram negadas por ele. A resistência foi maior entre alguns senadores republicanos, como Mitch McConnell, que expressaram dúvidas sobre a qualificação do indicado. Em meio às críticas, Hegseth se comprometeu a manter a disciplina e a cultura de liderança no Pentágono, afastando-se de comportamentos questionáveis, como o consumo de álcool durante o trabalho.
A situação relembra episódios anteriores em que a votação para confirmar indicados ao gabinete exigiu o voto de desempate do vice-presidente, como ocorreu no caso da secretária de Educação Betsy DeVos. O cenário político, caracterizado por uma divisão interna no partido, levantou questões sobre a capacidade de Hegseth em gerenciar uma pasta com orçamento significativo e responsabilidades militares de grande escala, mas sua confirmação se concretizou com o apoio do governo Trump.