O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou uma elevação da Selic para 13,25% ao ano, impactando diretamente os rendimentos das aplicações de renda fixa, como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs. A alta reflete a tendência de elevação das taxas de juros, com o mercado projetando uma possível Selic entre 15% e 15,75% ao longo de 2025, devido a desafios econômicos domésticos e pressões internacionais.
Entre os investimentos mais comuns, a poupança teve um rendimento de R$ 10.728,79 após um ano, mas seus ganhos são consideravelmente mais baixos comparados aos outros produtos de renda fixa. Por outro lado, o Tesouro Selic 2029 oferece rendimentos mais expressivos, chegando a R$ 11.084,24 após 365 dias, e R$ 17.239,96 após cinco anos. As LCIs e LCAs, que são isentas de Imposto de Renda, apresentam rendimentos de R$ 11.122,34 no primeiro ano, e R$ 16.935,69 após cinco anos, tornando-se uma opção atraente para investidores que buscam maior rentabilidade com isenção fiscal.
Os CDBs, com 100% do CDI, oferecem os melhores rendimentos de curto prazo, com R$ 11.089,45 após um ano. No entanto, a rentabilidade dessas aplicações diminui com o aumento do tempo de investimento, ficando atrás do Tesouro Direto em prazos mais longos. Especialistas alertam que, ao considerar esses investimentos, é importante avaliar a liquidez, os riscos de crédito das instituições emissoras e a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege o investidor em caso de falência do emissor.