A aviação no Brasil é considerada segura, com regulamentos que garantem a proteção dos passageiros, mesmo após recentes acidentes. Todos os incidentes aéreos são registrados e analisados pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Em 2024, o país registrou o maior número de desastres fatais na última década, com 33 acidentes que resultaram em 137 mortes, sendo que a maior parte dos acidentes ocorreu em voos privados e agrícolas. A aviação comercial, por sua vez, registrou um único acidente grave, envolvendo a Voepass, que causou 62 mortes.
As regras para a aviação brasileira variam conforme o tipo de operação. Para voos comerciais e táxis aéreos, as responsabilidades são divididas entre a empresa e a tripulação, com o objetivo de garantir um nível elevado de segurança para os passageiros. Já na aviação privada e agrícola, a responsabilidade recai sobre o proprietário da aeronave, que contrata o piloto e os serviços necessários para a operação. Esse modelo visa balancear a segurança com os riscos de cada tipo de voo, com mais responsabilidades para o proprietário nas operações mais simples.
Apesar de o Brasil contar com uma frota crescente, com cerca de 11 mil aeronaves, a maioria de pequeno porte, a segurança na aviação continua a ser garantida por regras internacionais e rigorosas. O diretor da Associação Brasileira de Aviação Geral destaca que a maioria dos acidentes envolve aviões menores, como os de pistão, enquanto a aviação de negócios e helicópteros registra números mais baixos de incidentes. A aviação brasileira segue padrões internacionais de segurança, que têm evoluído constantemente para reduzir os riscos e melhorar a segurança.