A secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Elisa Leonel, desmentiu a alegação de que os investimentos feitos pelas empresas estatais estariam funcionando como uma alternativa para contornar as limitações orçamentárias do governo. Ela destacou que, embora as empresas devam seguir seus objetivos sociais definidos por lei, o governo anterior havia interrompido os investimentos ao incluir essas estatais no programa de desestatização.
Leonel também mencionou que as empresas Correios e Infraero merecem atenção especial devido aos prejuízos registrados até o terceiro trimestre de 2024, de R$ 2,1 bilhões e R$ 214,5 milhões, respectivamente. Ela ressaltou que a crise dos Correios não é exclusiva do Brasil, mas reflete uma situação global do serviço postal. O governo está focado em buscar alternativas de receita para os Correios, sem considerar a possibilidade de desestatização.
No caso da Infraero, a secretária apontou que os aeroportos mais lucrativos foram retirados da empresa, e o foco atual está na redução de custos e na reformulação de seus negócios. A reestruturação da Infraero visa adequar a empresa à nova realidade econômica, buscando otimizar suas operações e reduzir prejuízos.