Durante o verão, o aumento das temperaturas e da população flutuante nas regiões litorâneas de Santa Catarina contribuem para o crescimento de casos de doenças transmitidas de pessoa a pessoa, como as doenças diarreicas agudas (DDA), conhecidas popularmente como viroses de verão. Essas enfermidades, em sua maioria leves, são tratadas com reidratação e acompanhamento clínico. Hospitais como o Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, já notaram uma leve elevação na procura por atendimentos, mas mantêm a capacidade de atendimento sem sobrecarga, adotando a classificação de risco para organizar os cuidados.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), reforça a necessidade de medidas preventivas, como garantir a qualidade da água consumida, evitar frutos do mar crus e carnes malpassadas, manter alimentos refrigerados na praia e verificar a procedência de bebidas e alimentos. A higienização das mãos também é enfatizada como fundamental para reduzir o risco de transmissão, assim como evitar praias com condições impróprias para banho.
Crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas são os mais vulneráveis às complicações decorrentes dessas doenças, incluindo desidratação grave. A SES alerta para a importância de monitorar os sintomas, evitar automedicação e buscar atendimento médico em casos suspeitos. Com cuidados simples, é possível prevenir o adoecimento e a transmissão, protegendo a saúde individual e coletiva.