A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso de febre amarela em humanos neste ano. O paciente é um homem de 27 anos, em situação de rua, residente na capital paulista. Ele esteve na cidade de Socorro, na região de Campinas, onde foi notificado um caso recente da doença em macacos, indicando a presença do vírus na área.
Além do caso humano, o Instituto Adolfo Lutz já confirmou nove casos de febre amarela em macacos, sendo a maior parte na região de Ribeirão Preto. Para conter a disseminação do vírus, foram intensificadas as ações de vigilância e vacinação nessas áreas, com destaque para a recomendação de vacinação para quem pretende viajar a regiões de mata, onde a doença é mais comum. A vacina está disponível nos postos de saúde e deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes da viagem.
A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos silvestres e é um risco significativo para macacos, que frequentemente apresentam alta taxa de mortalidade quando contaminados. O monitoramento da doença pode ser feito através da observação de macacos mortos, e qualquer avistamento deve ser reportado às autoridades de saúde. Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dores no corpo e cabeça, além de náuseas, fraqueza e cansaço.