São Paulo tem registrado um aumento nos casos de febre amarela em 2025, com 7 casos confirmados, sendo 3 óbitos. Os municípios de Socorro, Tuiuti e Joanópolis foram apontados como prováveis locais de infecção. Em resposta à situação, o Ministério da Saúde entregou 100 mil doses extras de vacina ao Estado no início de janeiro.
Em 2024, mais de 20 milhões de doses de vacina foram distribuídas pelo Brasil, com São Paulo recebendo mais de 4 milhões dessas doses. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem atendido integralmente às solicitações do Estado desde novembro de 2024. A vacinação contra a febre amarela segue um esquema recomendado, com a primeira dose aos 9 meses de idade, reforço aos 4 anos e doses adicionais conforme a faixa etária e situação vacinal.
A febre amarela no Brasil mantém um ciclo silvestre de transmissão, com os primatas não humanos atuando como hospedeiros principais do vírus. Os seres humanos, nesse contexto, são considerados hospedeiros acidentais. O último registro de transmissão urbana da doença ocorreu em 1942.