O Estado de São Paulo atualmente conta com 42 praias classificadas como impróprias para banho, conforme dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Esse número representa uma ligeira diminuição em relação à semana anterior, quando havia 43 praias na mesma condição. Em início de janeiro, o total chegou a 51, reflexo das chuvas intensas e do aumento de turistas no litoral. A CETESB classifica uma praia como imprópria quando a água apresenta contagem superior a cem colônias de bactérias por 100 mililitros em duas ou mais amostras durante cinco semanas consecutivas.
Dentre as cidades afetadas, Praia Grande se destaca, com seis praias fora das condições ideais, seguida por São Sebastião, Bertioga, Ubatuba e Ilhabela, com cinco praias cada. Outras localidades, como Santos, tiveram praias retiradas da lista, enquanto Peruíbe voltou a registrar três áreas impróprias. Para alertar a população, as praias que apresentam água contaminada são sinalizadas com bandeiras vermelhas, e a recomendação é de evitar o contato com a água.
Além disso, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo está investigando um surto de viroses e infecções gastrointestinais na Baixada Santista, com a detecção de norovírus em amostras coletadas de pacientes. O monitoramento contínuo e a conscientização sobre as condições das águas são essenciais para garantir a saúde e segurança de banhistas nas praias do litoral paulista.