O São Paulo Futebol Clube tem focado sua gestão financeira em cortar custos e ajustar sua folha salarial, em busca de superávit até 2025. Para isso, o clube tem promovido vendas, empréstimos e dispensas de jogadores, além de estabelecer um teto de gastos de R$ 350 milhões para o futebol. Esse teto gerou preocupações internas, principalmente entre alguns conselheiros que questionam a viabilidade do planejamento financeiro, que depende de receitas incertas, como a venda de jogadores e novos empréstimos. Apesar disso, a gestão acredita que será possível alcançar o superávit projetado de R$ 44,8 milhões, com a redução de custos e a manutenção de uma administração financeira rigorosa.
Em reunião recente com o conselho deliberativo, o presidente do clube, Julio Casares, buscou esclarecer o andamento do plano financeiro e as estratégias de arrecadação. Um dos pontos discutidos foi a reforma do estádio Morumbi e um possível acordo com o empresário Evangelos Marinakis para parcerias envolvendo a venda de jovens formados na base do clube. No entanto, o encontro gerou insatisfação entre alguns conselheiros, que criticaram a falta de novidades e a superficialidade nas respostas fornecidas. As propostas ainda estão em fase de análise e não houve novos anúncios sobre o progresso desses projetos.
Apesar das dificuldades, a direção do São Paulo segue comprometida com a implementação de suas metas fiscais, incluindo a redução da folha salarial e a busca por fontes alternativas de financiamento. O objetivo é garantir a saúde financeira do clube a longo prazo, enquanto mantém o foco na manutenção do elenco e na implementação de melhorias estruturais, como a reforma do Morumbi, com conclusão esperada para o centenário do clube em 2030. O cenário continua sendo de incertezas, mas a gestão segue otimista em relação ao cumprimento dos objetivos financeiros estabelecidos.