No dia 24 de janeiro, São Paulo foi atingida por uma chuva intensa, que provocou alagamentos em diversas regiões da cidade, especialmente na Zona Norte, afetando o trânsito, o transporte público e causando danos significativos em áreas como o Beco do Batman e a estação Jardim São Paulo do Metrô. O volume de água registrado foi histórico, superando a média mensal prevista, o que gerou transtornos como carros arrastados e escadarias do Metrô inundadas. Além disso, a cidade enfrentou interrupções no sistema de trens da CPTM, com diversos pontos de alagamento nas vias e nos trilhos, resultando em caos para os passageiros.
O prefeito de São Paulo, em entrevistas sobre o evento, comentou as dificuldades de contenção da água em áreas críticas, como a estação Jardim São Paulo, que foi severamente afetada pela enxurrada. Ele destacou que, embora as obras de drenagem em andamento, como a construção de piscinões, ajudassem a minimizar os impactos, a magnitude da chuva torna impossível evitar danos significativos em certas regiões. O prefeito também fez um apelo pela transparência e urgência em melhorar a infraestrutura da cidade, especialmente em locais onde a drenagem é insuficiente para lidar com grandes volumes de água.
Em resposta aos alagamentos, a prefeitura mobilizou mais de 2.400 funcionários e 350 veículos para auxiliar na recuperação da cidade e tentar mitigar os danos. A gestão tem buscado intensificar as ações de drenagem e planeja ações específicas para intervenções em bairros mais afetados, como na Avenida Pompeia, que também sofreu com enchentes. As autoridades municipais agora se concentram em concluir o Plano Diretor de Drenagem, que visa melhorar a infraestrutura e adequar a cidade às mudanças climáticas, buscando soluções para enfrentar o aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos.