A cidade de São Paulo, que completou 471 anos no dia 25 de janeiro, tem enfrentado ondas de calor cada vez mais intensas, como parte de uma tendência global de aquecimento. Em 2024, o calor atingiu recordes consecutivos, com a Nasa apontando o ano como o mais quente da história. Para ajudar a combater os efeitos das altas temperaturas, a cidade conta com diversos refúgios urbanos, como parques e centros culturais, que oferecem um alívio para a população durante os dias mais quentes. Entre os locais destacados, estão o Museu do Ipiranga, a Catedral da Sé, e o Parque Jardim da Luz.
O impacto das mudanças climáticas é evidente, especialmente nas grandes metrópoles, onde os problemas de saúde, como desidratação e dificuldades respiratórias, se agravam. Em São Paulo, com uma população de 11,45 milhões, fatores como a perda de áreas verdes e as ilhas de calor contribuem para o aumento das temperaturas. Especialistas recomendam buscar áreas sombreadas, ventiladas ou climatizadas para se proteger. Além disso, a hidratação constante e a redução da exposição ao sol durante as horas mais quentes são medidas essenciais.
O calor extremo tem efeitos diretos no corpo humano, principalmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades, como os diabéticos. A desidratação, que ocorre com maior intensidade em altas temperaturas, pode afetar o sistema cardiovascular, causando quedas de pressão e até aumentando o risco de infartos e derrames. O cardiologista Marcelo Franken alerta para a importância de manter a temperatura corporal regulada e reforçar a ingestão de líquidos para prevenir complicações de saúde.