Santa Catarina se destaca no Brasil pelo controle eficaz de doenças como a brucelose e a tuberculose, com ações voltadas à saúde pública e à competitividade do agronegócio. Em 2024, o estado alcançou a marca de 3.500 propriedades certificadas como livres dessas doenças, graças a medidas adotadas pelo Serviço Veterinário Oficial e órgãos como a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Cidasc. A classificação A para a brucelose e a tuberculose bovina foi mantida, destacando o compromisso com a segurança alimentar e a saúde animal.
O setor leiteiro também se beneficiou dessas ações, com a implementação da Portaria 44/2020, que exige o monitoramento constante para o controle dessas doenças. Em 2024, mais de 13 mil propriedades foram analisadas, com uma significativa redução nas taxas de brucelose, caindo de 5,89% em 2021 para 2,88%. A evolução também foi observada nos exames individuais de animais, com a taxa de positividade caindo de 1,36% para 0,60%, refletindo o sucesso das políticas preventivas e de vigilância ativa.
O Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa) contribuiu com cerca de R$ 15,6 milhões em 2024 para o controle sanitário, incluindo indenizações por abate de animais doentes. A colaboração de médicos veterinários capacitados e o investimento contínuo em ações de saneamento reforçam o compromisso de Santa Catarina com a sanidade animal, garantindo a qualidade dos produtos catarinenses e sua competitividade tanto no mercado nacional quanto internacional.