A partir de 1º de janeiro de 2025, o salário mínimo no Brasil foi ajustado para R$ 1.518, representando um aumento de 7,50% em relação ao valor de 2024. Esse reajuste, que inclui R$ 106 adicionais, foi calculado com base na inflação de 4,84% e um adicional de 2,5% previsto pela nova legislação do Novo Arcabouço Fiscal. O impacto econômico deste aumento é significativo, estimado em R$ 125 bilhões, sendo que R$ 81,5 bilhões virão de renda adicional para os trabalhadores, enquanto R$ 43,9 bilhões corresponderão ao incremento na arrecadação tributária sobre o consumo.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo beneficia cerca de 59,9 milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores ativos e beneficiários do INSS, com impacto direto sobre aposentadorias e pensões. A política de valorização do salário mínimo, que visa garantir um aumento real para os trabalhadores, tem sido um pilar central das reformas econômicas recentes, com o objetivo de manter o poder de compra da população mais vulnerável.
O aumento de R$ 106 no salário mínimo também acarretará um custo adicional de cerca de R$ 38,9 bilhões para o INSS, já que o valor de benefícios como aposentadorias e pensões é atrelado ao novo patamar do mínimo. Este impacto financeiro é um reflexo direto da política de valorização e dos ajustes automáticos na economia, que buscam equilibrar as necessidades sociais com a sustentabilidade fiscal do país.