Em 2024, o Rio de Janeiro registrou a maior epidemia de dengue dos últimos dez anos, com 111 mil casos confirmados, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Isso resultou em uma taxa de incidência de aproximadamente 1.756 casos a cada 100 mil habitantes. O aumento significativo de casos foi acompanhado pela morte de 21 pessoas, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 0,02%. Em resposta, a cidade implementou uma campanha de vacinação, aplicando mais de 155 mil doses da primeira etapa da vacina e cerca de 55 mil da segunda.
Para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, a SMS iniciou o primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. Este levantamento tem como objetivo identificar áreas de risco para o aumento da população do mosquito e adotar medidas preventivas mais eficazes. Durante o processo, serão coletadas larvas e amostras do vetor, que serão analisadas em laboratório, ajudando a mapear as condições que favorecem a proliferação do inseto.
O município segue com um plano ativo de combate à dengue e tem como principal objetivo, em 2025, evitar o surgimento de novos surtos da doença. As autoridades municipais se mostram preocupadas com a possibilidade de uma nova onda de casos e intensificam suas ações de prevenção. A cidade também busca melhorar a eficiência das estratégias de controle para lidar com a alta incidência da doença, como parte de um esforço contínuo para proteger a saúde pública.