Em 1984, o assassinato de uma mulher de 58 anos em Glasgow, mãe de 11 filhos, chocou a comunidade local. A vítima foi encontrada morta em seu apartamento, aparentemente estrangulada, e, apesar de diversas investigações, o caso foi arquivado após meses de buscas infrutíferas por pistas. Contudo, anos depois, avanços na análise de DNA reabrem a investigação, revelando novos detalhes cruciais. O exame de uma bituca de cigarro coletada no local do crime e de vestígios de tecido associado à vítima permitiu identificar um suspeito.
O criminoso, que havia sido condenado por outros crimes, estava temporariamente em liberdade condicional no momento do assassinato, o que levou a uma reviravolta na investigação. A reabertura do caso em 2014, com a aplicação de novas tecnologias forenses, permitiu uma análise mais detalhada das provas coletadas na cena do crime. O uso de uma tecnologia mais avançada para identificar 24 marcadores de DNA possibilitou que a polícia encontrasse uma correspondência com um criminoso já conhecido, embora um álibi inicial sugerisse que ele não poderia ser o responsável.
Após uma investigação mais aprofundada, que incluiu a análise de registros e a confirmação da liberdade condicional do suspeito, ele foi finalmente preso e condenado em 2021. O caso, que ficou sem solução por mais de três décadas, trouxe alívio para a família da vítima, que nunca perdeu a esperança de descobrir a verdade. O crime, inicialmente considerado um mistério sem resposta, foi solucionado por meio de técnicas modernas de investigação criminal.