O mundo moderno impõe aos jovens uma série de desafios complexos, como incertezas econômicas, instabilidade política e crescente pressão social. Esses fatores têm impactado diretamente a saúde mental das novas gerações, que enfrentam pressões constantes para alcançar produtividade e sucesso, muitas vezes em níveis irreais. As redes sociais, ao promoverem um ambiente de comparação, amplificam questões como ansiedade e insegurança, afetando negativamente a autoestima, principalmente entre os adolescentes.
A resiliência, entendida como a capacidade de lidar com as adversidades e adaptar-se às mudanças, é vista como uma habilidade fundamental para enfrentar os dilemas contemporâneos. Estudiosos indicam que a formação de uma mentalidade resiliente deve ser iniciada na infância e aprimorada ao longo da vida, tanto no ambiente familiar quanto escolar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que metade das doenças mentais começam na adolescência, destacando a importância de um suporte emocional adequado para evitar sequelas permanentes.
O sistema educacional desempenha um papel crucial na construção de uma sociedade resiliente, sendo cada vez mais comum o investimento em programas que promovem o desenvolvimento socioemocional dos estudantes. Instituições como a Rede Adventista de Educação têm apostado em métodos inovadores de ensino, que priorizam a empatia, o respeito às diferenças e a criação de um ambiente de união. Além disso, com um corpo docente multidisciplinar, essas escolas buscam equipar os alunos com as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios da vida de maneira construtiva e reflexiva.