A residência presidencial na Coreia do Sul foi transformada em uma fortaleza após a emissão de um mandado de prisão contra o presidente, suspenso de suas funções devido ao impeachment aprovado pelo Congresso. Tentativas de detenção na última sexta-feira (3) foram frustradas por uma equipe de segurança composta por cerca de 200 membros armados, que reforçaram a proteção do local com cercas de arame farpado e barricadas. Veículos e ônibus também foram posicionados estrategicamente para bloquear acessos, gerando dúvidas sobre o paradeiro do presidente.
O imóvel, localizado em Hannam-dong, é conhecido por seu caráter luxuoso e histórico. Desde que se mudou para lá, em 2022, o presidente justificou a decisão como uma rejeição a símbolos de excessos do passado. Contudo, a escolha gerou controvérsia, tanto pelo custo elevado da mudança quanto pelas preocupações com segurança e transparência. A residência foi declarada zona militar secreta, o que, segundo a equipe de segurança, limita o acesso de investigadores. Alegações de interferência espiritual e críticas ao uso de feng shui também surgiram, embora o presidente tenha negado tais motivações.
A situação reflete uma escalada nas tensões políticas e jurídicas no país, com um segundo mandado de prisão emitido recentemente. Apesar disso, a localização do presidente permanece incerta, aumentando as especulações sobre uma possível fuga. Enquanto isso, a equipe jurídica do governo busca bloquear investigações que possam violar protocolos de segurança nacional ou expor segredos oficiais.