As reservas internacionais da China apresentaram uma queda de US$ 63,5 bilhões em dezembro de 2024, totalizando US$ 3,202 trilhões. Esse declínio foi mais acentuado do que o previsto por analistas, que estimavam uma redução de cerca de US$ 20 bilhões. O Banco Popular da China (PBoC) divulgou os números nesta terça-feira, 7 de janeiro, refletindo um cenário de pressão sobre o yuan, que enfrentou dificuldades devido à desaceleração econômica do país e às tensões comerciais crescentes.
A queda nas reservas ocorreu em meio a um ambiente econômico desafiador, onde a moeda chinesa se desvalorizou em relação ao dólar, afetando a estabilidade das reservas. As autoridades monetárias da China têm lidado com um crescimento econômico mais lento, o que tem impactado a confiança nos mercados financeiros e nas perspectivas de longo prazo. Além disso, as tensões comerciais globais adicionaram uma camada extra de complexidade para a segunda maior economia do mundo.
O valor das reservas internacionais de um país é um indicador importante de sua estabilidade econômica e capacidade de lidar com choques externos. No caso da China, a redução das reservas pode gerar preocupações em relação à gestão da economia e à possibilidade de intervenções adicionais para sustentar a moeda. No entanto, o governo chinês tem procurado adotar medidas para estabilizar a situação, embora o impacto de tais quedas nas reservas seja um sinal de fragilidade em um contexto econômico global desafiador.