Jack Smith, conselheiro especial do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, renunciou ao seu cargo no último dia 10 de janeiro, após a conclusão de seu trabalho nas investigações envolvendo o ex-presidente. Smith havia liderado dois processos federais significativos contra o ex-presidente, sendo um relacionado à tentativa de reverter os resultados das eleições de 2020 e outro por manuseio indevido de documentos classificados. A renúncia ocorreu em um contexto de mudança de governo, com a posse do novo presidente se aproximando, e foi formalizada por meio de documentos judiciais apresentados à juíza federal Aileen Cannon.
Smith havia encerrado suas investigações e submetido seu relatório final, confidencial, no início de janeiro, e sua saída era aguardada devido às declarações anteriores de que o ex-presidente tomaria medidas para dispensá-lo assim que assumisse o cargo. A renúncia marca um ponto de transição nas investigações, que, em função das recentes mudanças políticas, podem não resultar em consequências legais para o ex-presidente. A decisão também gerou repercussões, com alguns observadores vendo a saída como parte de um ciclo de incertezas jurídicas envolvendo o ex-presidente.
O movimento também encerra uma fase importante das ações jurídicas, que se arrastaram até o final de 2024. A medida ocorre após uma série de processos judiciais que afetaram a imagem do ex-presidente, que enfrentou acusações criminais em diferentes estados, além de ter sido a primeira pessoa na história dos EUA a ser acusada criminalmente enquanto ainda ocupava o cargo ou após deixá-lo. No entanto, as investigações que envolviam o conselheiro especial agora parecem ter sido superadas pela transição política e pela complexidade das ações jurídicas.