O primeiro relatório da Casa Branca sobre a prisão de imigrantes, divulgado em 23 de janeiro, revela as medidas adotadas pelo governo de Donald Trump para combater a imigração irregular nos Estados Unidos. Em uma operação inicial, 538 pessoas foram presas e centenas deportadas, com a maior parte das expulsões ocorrendo por meio de aviões militares. Embora o governo tenha enfatizado a rapidez das deportações, o processo geralmente envolve negociações complexas com os países de origem dos deportados. Além disso, foi mencionada a concessão de poderes especiais para a fronteira com o México, o que pode ter acelerado o processo de deportação, mas gerou controvérsias sobre a legalidade da abordagem.
Trump implementou medidas rigorosas logo nos primeiros dias de seu mandato, incluindo ordens executivas que limitavam a entrada de imigrantes e autorizavam a prisão daqueles em situação irregular. Essas ações também incluíram a expansão da “deportação expressa”, que permite expulsões rápidas sem audiência judicial para imigrantes que não consigam comprovar residência de pelo menos dois anos. O governo também revogou a proibição de prisões em locais como escolas e hospitais, facilitando a atuação das autoridades de imigração em áreas antes protegidas.
O governo Trump ainda adotou uma série de estratégias para restringir a entrada de imigrantes, como o fim da cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais nascidos nos Estados Unidos, além de reverter programas de asilo e outras medidas humanitárias. O Departamento de Segurança Interna também restringiu o uso de programas que permitiam a entrada de imigrantes em situações emergenciais. Essas iniciativas geraram debates intensos, com ações judiciais contra algumas das novas políticas, especialmente em estados governados por democratas.