O Reino Unido anunciou, na segunda-feira (27), a imposição de sanções contra autoridades e empresas de defesa de Belarus, após a condenação de eleições presidenciais no país, que foram amplamente vistas como fraudulentas. O governo britânico se uniu a outros países ocidentais, como a União Europeia, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, em um esforço coordenado para destacar as supostas violações de direitos humanos e a falta de liberdade no processo eleitoral.
A declaração britânica segue a reeleição de Alexander Lukashenko, que assumiu o cargo após uma votação em que a oposição foi severamente reprimida, com líderes políticos forçados ao exílio ou encarcerados. A comunidade internacional considera que as eleições não ocorreram de forma livre nem justa, especialmente devido ao controle da mídia independente e ao cerceamento das liberdades políticas no país.
As sanções incluem medidas contra seis autoridades de segurança e eleitorais, além de três empresas belarusas que produzem munições, drones e sistemas de radar. O governo britânico reforçou a visão de que o regime de Lukashenko perpetua uma imagem de democracia enquanto segue com repressão violenta à sociedade civil e à oposição, consolidando seu poder de maneira autoritária.