O Reino Unido anunciou novas sanções nesta sexta-feira (10) contra 15 indivíduos ligados ao governo da Venezuela, acusados de violar direitos humanos e comprometer a democracia e o Estado de direito no país. Entre os alvos estão o chefe do tribunal superior da Venezuela, membros das forças de segurança e oficiais militares. Essas sanções incluem restrições de viagem e congelamento de ativos, proibindo esses indivíduos de acessar recursos financeiros no Reino Unido.
O anúncio das sanções ocorreu no mesmo dia da posse do presidente Nicolás Maduro para seu terceiro mandato, coincidindo com medidas semelhantes adotadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Maduro, que segue no poder apesar de controvérsias sobre sua reeleição, tem sido criticado pela comunidade internacional, que questiona a legitimidade do processo eleitoral.
As eleições presidenciais de 2024 geraram contestação, especialmente após o Conselho Nacional Eleitoral declarar Maduro como vencedor sem divulgar os resultados completos. A oposição, por sua vez, apresentou dados alternativos, alegando que o candidato opositor teve uma vitória substancial. A situação gerou protestos em todo o país, com milhares de venezuelanos exigindo transparência nos processos eleitorais.