O vice-presidente Geraldo Alckmin expressou preocupação com a decisão da Meta de encerrar seu programa de checagem de fatos, destacando a necessidade urgente de regulamentação das plataformas digitais. Ele enfatizou que, como empresas de alcance global, essas plataformas precisam ser responsabilizadas por seu impacto na sociedade, especialmente em relação à disseminação de desinformação e discursos de ódio. Alckmin defendeu a importância de garantir que as plataformas operem de forma responsável, em consonância com os direitos e deveres dos cidadãos.
A crítica à Meta se intensificou no contexto do retorno de Donald Trump ao cenário político, sendo interpretada como um reflexo das mudanças nas políticas da empresa. Além disso, o vice-presidente reforçou que a regulamentação das fake news pelo Congresso e a postura do Judiciário são essenciais para proteger a sociedade e impedir abusos. Ele também se referiu ao projeto de lei das Redes Sociais, que visa aumentar a responsabilidade das plataformas em relação ao conteúdo publicado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a decisão da Meta como grave e convocou uma reunião para discutir ações que possam garantir a soberania do Brasil frente às grandes corporações de tecnologia. Por sua vez, o ministro Alexandre de Moraes alertou sobre os riscos do extremismo promovido pela falta de regulação das redes sociais, reforçando a necessidade de responsabilizar as empresas de tecnologia. Alckmin apoiou essa posição, lembrando que as leis brasileiras devem ser respeitadas e aplicadas no contexto digital.