O Complexo Aquático Dr. Samuel de Castro Neves, em Piracicaba (SP), voltou a ser interditado devido a graves problemas estruturais, como rachaduras, vazamentos e infiltrações. O local, que passou por uma reforma de R$ 1,7 milhão e foi reaberto em 2022 após quatro anos de obras, apresenta sinais de abandono, incluindo piscinas desativadas, acúmulo de água e bolor. Além disso, áreas como a casa de máquinas estão inoperantes, agravando os problemas de manutenção e segurança do espaço.
Usuários do complexo, que atende cerca de 600 pessoas com aulas de natação e hidroginástica, demonstraram insatisfação com o novo fechamento e a falta de alternativas para a continuidade das atividades. A prefeitura informou que buscará parcerias com clubes e associações para atender os frequentadores, enquanto uma análise emergencial está sendo conduzida para determinar se o local pode ser recuperado ou se será necessário iniciar um novo projeto do zero.
O histórico do complexo inclui sucessivas interdições desde 2018 devido a vazamentos e falhas estruturais, mesmo após diversas notificações à empresa responsável pela última reforma. A prefeitura estabeleceu um prazo de 20 dias para conclusão de um laudo técnico que apontará os próximos passos para o futuro do complexo. Frequentadores questionam a eficiência das obras realizadas e a repetição de problemas que interrompem o uso do espaço público.