A reforma tributária, prevista para ser totalmente implementada até 2033, promete trazer mudanças significativas para as pequenas e microempresas (PMEs) do Brasil. Durante o período de transição, que ocorrerá entre 2026 e 2033, as empresas precisarão se adaptar às novas regras, que incluem a unificação de impostos e a introdução do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Embora pequenas empresas e MEIs sejam, em grande parte, isentas de novos encargos, a complexidade fiscal tende a aumentar, exigindo planejamento estratégico e adaptação à coexistência dos regimes tributários atual e futuro.
Entre os principais impactos para as PMEs, está o impacto no gerenciamento de créditos tributários e a criação do Imposto Seletivo (IS), que afetará setores específicos. As pequenas empresas que integram cadeias produtivas B2B também poderão ser prejudicadas, já que não poderão mais acumular créditos como ocorre no sistema atual. Isso pode prejudicar sua competitividade, uma vez que fornecedores que não se adaptarem às novas regras podem perder contratos com grandes empresas. A adaptação será crucial para manter a competitividade e sustentabilidade financeira.
Especialistas sugerem que as PMEs comecem a se preparar desde 2025, implementando mudanças graduais em sua gestão tributária e financeira. O uso de tecnologias, como sistemas de gestão (ERPs), e a contratação de consultorias especializadas podem ser fundamentais para garantir uma transição tranquila. A falta de preparação pode levar a uma gestão financeira inadequada, com riscos fiscais e comprometimento da relação com fornecedores e clientes. Portanto, a adaptação antecipada será chave para minimizar os impactos negativos e aproveitar as oportunidades que surgirem com a reforma.