A aprovação da reforma tributária foi celebrada como um marco histórico no Brasil, comparada a eventos de grande relevância, como a construção de Brasília. Em solenidade no Palácio do Planalto, o presidente do Congresso Nacional destacou o caráter democrático e técnico do processo, que enfrentou décadas de debates sem avanços concretos. O projeto sancionado reorganiza o sistema tributário brasileiro, visando maior justiça fiscal e crescimento econômico de até 15% nos próximos anos, além de simplificar o modelo de tributos sobre o consumo.
A reforma institui um novo sistema, substituindo cinco tributos federais, estaduais e municipais por dois principais: CBS (estadual) e IBS (municipal), além do Imposto Seletivo (IS), que desestimula o consumo de produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. A transição será gradual, com implementação plena até 2033, iniciando-se com uma etapa de experimentação em 2026. A proposta reflete esforços de diálogo entre parlamentares, governos locais e setores produtivos, resultando em um sistema tributário mais transparente e eficiente.
Apesar do avanço, o governo vetou trechos do texto, como isenções fiscais a fundos de investimento e a criação de uma nova escola de administração fazendária. Para o presidente e ministros, a reforma representa um “milagre democrático”, superando barreiras históricas e apontando para um futuro de maior desenvolvimento e competitividade para o Brasil no cenário global.