O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou 2025 com discussões sobre uma possível reforma ministerial, planejada para a segunda metade de seu mandato. Embora ainda não tenha anunciado quais mudanças serão feitas, especula-se que o foco esteja em fortalecer a base governista no Congresso, ampliar a articulação com partidos aliados para as eleições de 2026 e melhorar a execução de projetos do governo federal. As modificações podem ser definidas até fevereiro, após o recesso parlamentar, mas ainda não há datas concretas devido ao estilo decisório do presidente, que evita pressões externas.
A área mais provável de mudança é a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), que pode ter Paulo Pimenta substituído pelo publicitário Sidônio Palmeira, marqueteiro de sua campanha em 2022. Além disso, aliados do governo buscam maior espaço na Esplanada, com partidos do Centrão, como o PSD, reivindicando mais ministérios e controle orçamentário. A possível movimentação inclui a reconfiguração da Secretaria de Relações Institucionais, atualmente sob responsabilidade do PT, para abrir espaço a um nome do Centrão.
Além das mudanças na comunicação e articulação política, há especulações sobre trocas nas pastas da Defesa e Justiça. Ministros como José Múcio Monteiro (Defesa) e Ricardo Lewandowski (Justiça) são citados em rumores sobre possíveis saídas, embora não haja confirmações oficiais. O cenário sugere uma reformulação estratégica para ajustar o governo às demandas políticas e eleitorais, com um olhar voltado para a sucessão presidencial de 2026.