Algumas das reféns libertadas de Gaza durante o cessar-fogo, iniciado em 19 de janeiro, passaram meses em túneis do Hamas, em condições extremamente adversas. O vice-chefe do corpo médico militar israelense, Coronel Avi Banov, afirmou que algumas dessas reféns ficaram privadas de luz solar e contato humano por até oito meses. Durante o período em cativeiro, muitas sofreram de fome leve e não receberam o tratamento adequado para ferimentos. No entanto, conforme se aproximava a libertação, elas receberam cuidados médicos e condições melhores, incluindo banho e alimentação.
Entre os reféns libertados, há civis e militares israelenses, sendo que a maioria das mulheres resgatadas relatou estar em melhores condições quando estavam juntas. O Exército israelense tem supervisionado os exames de saúde dessas pessoas ao chegarem a Israel. Embora algumas delas tenham relatado um tratamento mais humano nos últimos dias de cativeiro, a condição de várias ainda está sendo monitorada em centros médicos, principalmente por causa dos ferimentos e sequelas do longo tempo de privação.
A libertação de mais reféns continua a ocorrer de forma gradual, com autoridades israelenses esperançadas de que os próximos libertados estejam vivos, embora com receios sobre a condição de outros, incluindo algumas vítimas que podem ter falecido durante o tempo em cativeiro. A lista de reféns ainda inclui mulheres, crianças e pessoas doentes que devem ser libertadas na primeira fase do cessar-fogo, conforme o Hamas. O governo israelense segue monitorando os progressos e a segurança das pessoas que permanecem em Gaza.