Em 2024, o preço médio das passagens aéreas no Brasil apresentou uma queda de 5,1%, estabelecendo-se em R$ 631,16. De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, mais de 50% das passagens foram vendidas por menos de R$ 500. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) destacou que esses dados consideram todas as passagens, excluindo descontos que não são acessíveis a todos os consumidores. Além da redução no preço médio, a tarifa aérea real também apresentou queda, enquanto a taxa de ocupação das aeronaves atingiu 84%, o maior nível desde 2002.
O programa Voa Brasil, que visa incentivar viagens entre aposentados do INSS, ainda não teve um impacto expressivo, já que a maioria dos idosos ainda desconhece sua existência. O foco desse programa é integrar os idosos ao turismo, mas sem priorizar a redução das tarifas. Mesmo com essa limitação, o setor aéreo tem observado mudanças positivas em suas tarifas, refletindo a recuperação econômica gradual após os desafios impostos pela pandemia de Covid-19.
No entanto, o ministro de Portos e Aeroportos expressou preocupações sobre a escassez de aeronaves disponíveis no mercado, um reflexo direto dos impactos da pandemia. Essa situação afetou a oferta global de aeronaves e provocou uma inflação de 15% nas tarifas aéreas internacionais. A falta de aeronaves pode impactar diretamente a oferta e a demanda, o que tem repercussões para a experiência dos passageiros, mas o cenário positivo de redução nos preços internos ainda é uma expectativa para o futuro próximo.