A arrecadação federal de 2024 atingiu R$ 2,709 trilhões, o maior valor já registrado na série histórica da Receita Federal, representando um crescimento real de 9,6% em relação ao ano anterior, descontada a inflação. Esse aumento foi impulsionado pela recuperação da economia, que favoreceu a arrecadação, especialmente com o retorno da tributação sobre combustíveis. O bom desempenho do Imposto de Renda e das contribuições previdenciárias também contribuíram para esse resultado positivo.
Segundo a Receita, a reativação da economia e a redução do desemprego foram fatores chave para o aumento da arrecadação. A melhora nas condições econômicas ajudou a elevação da massa salarial e o aumento das receitas tributárias. A arrecadação do PIS/Cofins, do Imposto sobre Importação e do IPI também se destacaram, com aumentos expressivos, refletindo o aumento das alíquotas e o crescimento do setor produtivo.
Em termos setoriais, os setores de comércio atacadista, finanças, combustíveis e fabricação de automóveis apresentaram as maiores altas nominais de arrecadação em 2024. No mês de dezembro, o governo também obteve um desempenho positivo, com uma arrecadação 7,78% superior à inflação, alcançando R$ 261,265 bilhões. Esses resultados são reflexo da combinação de uma política tributária mais eficiente e o aquecimento da economia brasileira.