Em 2025, a Receita Federal ampliou a fiscalização sobre transações financeiras, o que gerou uma onda de desinformação nas redes sociais, com algumas pessoas alegando que o governo passaria a taxar o uso do sistema de pagamentos Pix. Para esclarecer as mudanças, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou suas redes sociais para garantir que não há intenção de aumentar impostos sobre o Pix. Ele ressaltou que a ação da Receita é voltada para a fiscalização de operações financeiras e prevenção de crimes como a lavagem de dinheiro, e que as mudanças não afetam diretamente a tributação.
A Receita Federal informou que, a partir de janeiro, começará a monitorar transações financeiras superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas, realizadas por meio de cartões de crédito e outras instituições de pagamento. A medida, que envolve dados enviados por operadoras de cartões e sistemas de pagamento eletrônico, visa garantir maior controle sobre fluxos financeiros, mas não implica em novos impostos ou vazamento de dados pessoais, como temiam alguns consumidores.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, também reforçou que a ampliação da fiscalização não tem como objetivo penalizar pequenos trabalhadores ou afetar transações cotidianas, como as realizadas por aplicativos ou no mercado informal. Ele explicou que o monitoramento se baseia em informações que o órgão já coleta há décadas, com um foco recente no Pix, sistema de pagamentos lançado no final de 2020. A Receita reafirma que a medida visa maior controle financeiro sem impactar diretamente o cidadão comum.