Membros do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, alinhados ao Partido Republicano, expressaram indignação com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impediu a presença de Jair Bolsonaro na cerimônia de posse de Donald Trump. A medida gerou críticas por parte dos congressistas americanos, que destacaram a amizade entre Bolsonaro e os Estados Unidos, considerando sua participação no evento como uma demonstração de apoio ao novo presidente americano.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, também se manifestou contra a decisão, afirmando que a ação do STF prejudica a imagem do Brasil. Ele fez uma analogia com a situação da Venezuela, sugerindo que a decisão representava um retrocesso na credibilidade internacional do país. Além disso, Eduardo lembrou que seu pai retornou ao Brasil em 2023, durante as investigações sobre os eventos de 8 de janeiro, sugerindo que a decisão do ministro poderia estar relacionada a esses processos.
Enquanto a situação gera discussões tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, a controvérsia também é acompanhada de perto por observadores internacionais. A decisão de Moraes é vista como parte de um contexto político mais amplo, envolvendo o relacionamento bilateral entre os dois países e as tensões internas no Brasil relacionadas ao ex-presidente.