O início do segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos gerou reações de líderes internacionais e organizações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou preocupação com a decisão de Trump de retirar os EUA da entidade, enquanto o presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que seu governo adotará uma postura humanitária, especialmente em relação à imigração, e desconsiderou a proposta de Trump de renomear o Golfo do México. Além disso, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, alertou que o país retaliaria se Trump mantivesse a ideia de impor tarifas de 25% sobre produtos canadenses.
No cenário global, diversas reações foram registradas em relação às medidas de Trump. A Rússia, através do ministro Sergey Lavrov, destacou que, independentemente da afiliação política, o objetivo dos Estados Unidos sempre será ser mais forte que seus adversários. A União Europeia, representada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que está disposta a negociar com os EUA de forma pragmática, mas sem abrir mão de seus princípios, incluindo o compromisso com o Acordo de Paris. A China, por sua vez, ressaltou a importância do multilateralismo e do livre comércio, contrastando com as abordagens protecionistas defendidas por Trump.
Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, líderes como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, enfatizaram a necessidade de uma postura mais unificada da comunidade internacional diante dos desafios globais. Zelensky também comentou sobre a dificuldade em mediar o conflito com a Rússia, apontando que o papel do Brasil foi superado. Por outro lado, o Brasil viu oportunidades com o foco de Trump em combustíveis fósseis, enquanto o ministro Alexandre Silveira destacou o potencial do país para investimentos em energias renováveis, apontando uma visão contrastante com o negacionismo ambiental prevalente nos Estados Unidos.