Durante a partida entre Brasil e Bolívia no Campeonato Sul-Americano Sub-20, o jogador Rayan, do Vasco, foi alvo de um ato de racismo. O atleta relatou que foi insultado com ofensas racistas, incluindo o termo “macaco”, e observou o goleiro da seleção boliviana fazendo gestos que imitavam um animal. Esse incidente gerou grande repercussão, e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu formalizar uma denúncia junto à Conmebol e às autoridades locais, buscando punições rigorosas para os responsáveis.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, demonstrou indignação e garantiu que a confederação está adotando medidas para responsabilizar os envolvidos. Ele reforçou que o futebol deve ser um ambiente livre de discriminação e enfatizou que ações concretas estão sendo tomadas para evitar que situações semelhantes aconteçam no futuro. A CBF se comprometeu a lutar contra o racismo e a promover a inclusão no esporte.
Além da denúncia formal, a CBF também manifestou seu apoio a Rayan e a outros atletas que possam ter sido vítimas de discriminação, reafirmando seu compromisso com a igualdade e a justiça dentro do futebol. A confederação enfatizou a importância de um esporte mais inclusivo, onde comportamentos preconceituosos não tenham espaço.