O Big Brother Brasil distribuiu prêmios que variam de R$ 500 mil a R$ 2,92 milhões desde a sua estreia em 2002. Para calcular quem obteve o maior prêmio em termos de poder de compra, foi necessário ajustar os valores originais pela inflação usando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O campeão do BBB 10, Marcelo Dourado, detém o maior prêmio corrigido, que começou em R$ 1,5 milhão e, após o ajuste, equivale a R$ 3,47 milhões em 2024. Dourado superou outros grandes vencedores como Maria Melilo e Fael, que também aparecem entre os primeiros do ranking, com prêmios corrigidos superiores a R$ 3 milhões.
O prêmio de R$ 2,92 milhões de Davi Brito, vencedor do BBB 24, também foi considerado significativo, mas, após a correção, seu valor real é de R$ 3,02 milhões, um pouco abaixo do de Dourado. Em contraste, o valor mais baixo da lista está nos prêmios de 2002 e 2003, onde os vencedores receberam R$ 500 mil, mas com a correção monetária, esses valores superam os R$ 1,9 milhão. A inflação ao longo dos anos foi uma das principais responsáveis por essas variações, especialmente durante períodos de forte crescimento ou crise na economia brasileira.
As edições do programa em 2010, 2011 e 2012 marcaram o aumento do prêmio de R$ 1 milhão para R$ 1,5 milhão, um período de estabilidade econômica que antecedeu a crise de 2014. Já os prêmios de 2022 e 2021, que enfrentaram os desafios econômicos pós-pandemia, aparecem entre os menores quando ajustados pela inflação, refletindo a situação econômica difícil do Brasil nos últimos anos. A análise mostra como a inflação impacta diretamente o valor real dos prêmios e, portanto, o poder de compra dos vencedores ao longo do tempo.